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Agora é oficial: 2ª fase do Open Banking está em operação; entenda como vai funcionar

No dia 13 de agosto começou a ser operada no Brasil a segunda fase do Open Banking, com objetivo de tornar as movimentações mais ágeis e convenientes aos clientes.

No dia 13 de agosto começou a ser operada no Brasil a segunda fase do Open Banking, sistema financeiro que irá possibilitar ao usuário o compartilhamento de informações entre os bancos, com objetivo de tornar as movimentações mais ágeis e convenientes aos clientes. A novidade é regulamentada pelo Banco Central, conta com a participação das grandes instituições bancárias de todo país e surge com a expectativa de trazer mais inovação e tecnologia para o consumidor, inclusive para os donos de micro e pequenos negócios.

Na segunda fase do Open Banking será aberta aos usuários a possibilidade de compartilhar primeiramente os seus dados cadastrais, em seguida, dados sobre as transações relacionadas às contas correntes, poupança ou de pessoa jurídica. Por último, será aberto o compartilhamento dos dados sobre cartões de crédito e empréstimos. O processo será feito de forma escalonada, com limites de quantidade de autorizações de compartilhamento, horários pré-definidos e tipos de informações a serem autorizadas. Tudo isso para garantir organização e estabilidade ao processo. É importante salientar que o compartilhamento será feito somente com o consentimento dos usuários, sendo que ele pode, em qualquer momento, suspender essa opção.

A analista de capitalização e serviços financeiros do Sebrae, Cristina Vieira, explica que o Open Banking é um movimento global de modernização das operações bancárias, focado na experiência com o cliente. “O Open Banking não é uma instituição, é um ecossistema que contará com a participação de vários bancos que farão a troca de informações, usando alta tecnologia de segurança de dados, para ofertar melhores serviços e produtos. O foco do sistema é justamente melhorar a relação dos bancos com o cliente, podendo criar produtos personalizados, de acordo com o que a pessoa mais precisa naquele momento”, afirma.

Possíveis usos, novos mercados
Imagine que o dono de um micro ou pequeno negócio está com a folha de pagamento do pessoal atrasada e decide fazer um empréstimo. Consciente, o empreendedor visitaria mais de um banco para conhecer as ofertas de crédito e taxas de juros, o que lhe demandaria tempo e ausência do seu empreendimento. Com o Open Banking, os empreendedores que quiserem, poderão autorizar o compartilhamento de seus dados bancários e ter na palma da mão todas as opções de crédito disponíveis no mercado para o seu momento.

Uma outra situação prevista, com o avanço do Open Banking, é a possibilidade do dono de micro ou pequeno negócio receber o pagamento de algum produto, através de um QR Code colocado no caixa de sua loja, mesmo que ele não tenha vínculo direto com a instituição bancária do cliente. Essa operação será efetivada através de um iniciador de pagamentos, tecnologia que fará a comunicação entre o comércio, os bancos e os consumidores.

“O Open Banking é uma novidade que irá revolucionar o mercado e toda a cadeia produtiva brasileira. Com o avanço das adesões aos compartilhamentos, certamente surgirão plataformas para quem economiza e quer investir em diferentes bancos, em diferentes modalidades. Ou para quem está endividado e quer renegociar as pendências com juros mais baixos. Passam a ser ainda mais necessários, por exemplo, aplicativos que centralizem produtos e serviços dos mais diversos bancos. O Open Banking trará competitividade ao relacionamento entre os bancos, sobretudo, dando plena autonomia ao cliente de escolher e comparar o que é melhor para o seu negócio”, complementa Cristina.

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