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Imóveis: analistas preveem aceleração do ritmo de lançamentos em 2009
A expectativa é de aceleração do ritmo de lançamentos nos próximos trimestres.
Conrado Mazzoni Cruz
A recuperação gradativa do nível de atividade, sob o impulso dado pelo pacote habitacional nas vendas em diversos segmentos de renda, tem melhorado as perspectivas dos analistas para o decorrer de 2009 do setor imobiliário. A expectativa é de aceleração do ritmo de lançamentos nos próximos trimestres.
A indústria da construção atravessou os três primeiros meses do ano ao sabor de um tom conservador para novos projetos, com menos lançamentos e priorização das vendas de unidades em estoques, a fim de administrar o período abalado por incertezas. Contudo, o desempenho das vendas desde o anúncio do programa "Minha Casa, Minha Vida" tem encorajado um olhar mais otimista para 2009.
"Conforme o cenário vai melhorando os consumidores ficam mais confiantes e propensos a tomar decisões de prazo maior, como a compra de um carro ou imóvel. Nesse sentido, à medida que a demanda começa a dar sinais de melhora, as empresas passam a se sentir confortáveis a lançar mais", interpreta Rafael Pinho, analista do Banco Safra de Investimentos.
À InfoMoney, a própria Rossi Residencial (RSID3) enfatizou o impacto que o plano do Governo tem direcionado nas vendas de todos os segmentos de renda, mais notadamente no segmento econômico. "Estamos otimistas quanto à evolução do setor nos próximos trimestres, com expectativa de retomada mais consistente do ritmo de lançamentos e vendas", opinam os analistas do BB Investimentos.
Plano habitacional
Até o último dia 13, a Caixa Econômica Federal recebeu 295 projetos de construção de imóveis dentro do programa. Os projetos representam 51.153 unidades habitacionais que beneficiam as três faixas de renda que o programa pretende atingir: de zero a três salários mínimos, de três a seis, e de seis a dez mínimos.
As medidas estatais incluem linhas de subsídios para o financiamento da casa própria para famílias com renda até 10 salários mínimos. "O plano é bastante positivo. O motivo central pelo qual a maioria das empresas não atuava no segmento de baixa renda era justamente a falta de uma política clara de crédito, o que inviabilizava muitos dos empreendimentos", analisa Pinho.
Para o especialista do Banco Safra de Investimentos, com crédito garantido pelo plano em bases sólidas, outras empresas que não são integralmente focadas no segmento econômico poderão pensar em planejamentos de longo prazo nesse sentido. "Além disso, o cenário atual é de redução na taxa básica de juro e a oferta de crédito continua em ritmo forte", considera a equipe do BB Investimentos.
Ações em alta
Na BM&F Bovespa, a expectativa mais favorável para o setor imobiliário já reflete nas ações das incorporadoras, contando com a participação fundamental do movimento de capital estrangeiro. Após a debandada no auge da crise, os investidores externos têm voltado a observar o rol de oportunidades de investimentos no País, sobretudo considerando a tendência declinante do juro básico brasileiro.
"No cenário atual de redução nas taxas de juros, alongamento dos prazos de financiamento e perspectivas positivas para a economia nacional, a atenção dos investidores estrangeiros têm se voltada para o setor", explicam os analistas do BB Investimentos. Atualmente, a Selic encontra-se em 10,25% ao ano e a previsão é de que ela alcance o patamar de um dígito antes do final do ano.
Os papéis do ramo de construção agradecem. Os da Rossi lideram os ganhos anuais do Ibovespa, exibindo valorização superior a 110%. Ainda dentro do índice paulista, os de Gafisa (GFSA3) e Cyrela (CYRE3) sobem mais de 60%. Fora do índice, destaque para as ações da Tenda (TEND3): 220% de alta. As de MRV (MRVE3), Rodobens (RDNI3) e EzTec (EZTC3) também já ultrapassaram o patamar dos três dígitos no acumulado de 2009.
A indústria da construção atravessou os três primeiros meses do ano ao sabor de um tom conservador para novos projetos, com menos lançamentos e priorização das vendas de unidades em estoques, a fim de administrar o período abalado por incertezas. Contudo, o desempenho das vendas desde o anúncio do programa "Minha Casa, Minha Vida" tem encorajado um olhar mais otimista para 2009.
"Conforme o cenário vai melhorando os consumidores ficam mais confiantes e propensos a tomar decisões de prazo maior, como a compra de um carro ou imóvel. Nesse sentido, à medida que a demanda começa a dar sinais de melhora, as empresas passam a se sentir confortáveis a lançar mais", interpreta Rafael Pinho, analista do Banco Safra de Investimentos.
À InfoMoney, a própria Rossi Residencial (RSID3) enfatizou o impacto que o plano do Governo tem direcionado nas vendas de todos os segmentos de renda, mais notadamente no segmento econômico. "Estamos otimistas quanto à evolução do setor nos próximos trimestres, com expectativa de retomada mais consistente do ritmo de lançamentos e vendas", opinam os analistas do BB Investimentos.
Plano habitacional
Até o último dia 13, a Caixa Econômica Federal recebeu 295 projetos de construção de imóveis dentro do programa. Os projetos representam 51.153 unidades habitacionais que beneficiam as três faixas de renda que o programa pretende atingir: de zero a três salários mínimos, de três a seis, e de seis a dez mínimos.
As medidas estatais incluem linhas de subsídios para o financiamento da casa própria para famílias com renda até 10 salários mínimos. "O plano é bastante positivo. O motivo central pelo qual a maioria das empresas não atuava no segmento de baixa renda era justamente a falta de uma política clara de crédito, o que inviabilizava muitos dos empreendimentos", analisa Pinho.
Para o especialista do Banco Safra de Investimentos, com crédito garantido pelo plano em bases sólidas, outras empresas que não são integralmente focadas no segmento econômico poderão pensar em planejamentos de longo prazo nesse sentido. "Além disso, o cenário atual é de redução na taxa básica de juro e a oferta de crédito continua em ritmo forte", considera a equipe do BB Investimentos.
Ações em alta
Na BM&F Bovespa, a expectativa mais favorável para o setor imobiliário já reflete nas ações das incorporadoras, contando com a participação fundamental do movimento de capital estrangeiro. Após a debandada no auge da crise, os investidores externos têm voltado a observar o rol de oportunidades de investimentos no País, sobretudo considerando a tendência declinante do juro básico brasileiro.
"No cenário atual de redução nas taxas de juros, alongamento dos prazos de financiamento e perspectivas positivas para a economia nacional, a atenção dos investidores estrangeiros têm se voltada para o setor", explicam os analistas do BB Investimentos. Atualmente, a Selic encontra-se em 10,25% ao ano e a previsão é de que ela alcance o patamar de um dígito antes do final do ano.
Os papéis do ramo de construção agradecem. Os da Rossi lideram os ganhos anuais do Ibovespa, exibindo valorização superior a 110%. Ainda dentro do índice paulista, os de Gafisa (GFSA3) e Cyrela (CYRE3) sobem mais de 60%. Fora do índice, destaque para as ações da Tenda (TEND3): 220% de alta. As de MRV (MRVE3), Rodobens (RDNI3) e EzTec (EZTC3) também já ultrapassaram o patamar dos três dígitos no acumulado de 2009.
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